terça-feira, 29 de junho de 2010

O truque para meditar já.


Experimente meditar com um exercício mental lúdico e eficaz: o da caixa mágica! O truque é observar todas as imagens que lhe vierem à cabeça e deixar a imaginação voar alto.

Você sempre ouve dizer que o para meditar é preciso esvaziar a mente, certo? Mas, para o professor inglês Bill Anderson, autor do livro Viva melhor: meditação (Publifolha), a coisa não precisa ser assim. Segundo ele, se entregar à meditação não significa, necessariamente, afugentar qualquer imagem que passar pela cabeça.

O segredo não é manter total controle sobre os pensamentos, e sim observá-los, jogando a luz da percepção sobre nossas imagens mentais e seus significados ocultos. “Um bloqueio comum entre as pessoas que se iniciam na meditação é a impossibilidade de esvaziar a mente”, afirma o autor, para quem o esforço do “não pensar” representa uma negação da realidade. “Mas só quando a exploramos por completo e damos total atenção ao seu conteúdo é que conseguimos viver as experiências e a riqueza da vida na totalidade”, completa.

Ou seja: visitar cada um dos cantinhos da sua consciência – às vezes, até batendo na porta do inconsciente – e fazer amizade com os pensamentos que encontrar por lá é fundamental para se tornar capaz de experimentar a real meditação. Que tal, então, investir em um exercício prático para fortalecer sua atenção plena? O passo a passo abaixo, descrito por Bill Anderson em seu livro é simples, rápido e pode ser realizado várias vezes, sempre que você desejar. Mente à obra!

Exercício da Caixa
Nesta técnica, uma caixa é usada como foco da meditação. Ao visualizá-la, deixe a imaginação voar alto. Permita que itens “apareçam” e “desapareçam” da caixa como bem entenderem – eles representam pensamentos e sentimentos que tem tudo a ver com você.


1. Coloque uma caixa vazia diante de você e observe-a por alguns minutos. Quando se sentir pronto, feche os olhos e visualize-a na mente.


2. Imagine que a caixa representa a mente e que, ao abri-la, você encontra objetos nela. O que existe dentro da caixa? São itens que representam sua vida, sua personalidade ou seu estado de espírito? Talvez apareçam objetos aparentemente sem sentido, mas que podem ser mensagens do inconsciente.


3. Mentalmente, retire cada item da caixa. Que sentimentos cada um deles desperta em você? Aceite esses sentimentos, quaisquer que sejam. Para finalizar a meditação, imagine-se repondo cada item na caixa e, depois, fechando a tampa. Respire fundo algumas vezes e abra os olhos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A projeção da sua energia



"Todos nós nos projetamos enquanto dormimos!"

Esta afirmação certamente pode assustar você, mas deve compreender que poucos são os que sabem que se trata de um fenômeno corriqueiro na vida de cada um de nós.

Muitos são os motivos que fazem com que duvidemos da existência desse fenômeno, mas o principal é o “medo do desconhecido”.

Este fenômeno ocorre para que possamos repor a energia que utilizamos enquanto estivemos acordados, para que ao acordar novamente, estejamos revivificados, renovados e prontos para mais uma jornada de novo desgaste energético.

Em outras palavras, a possibilidade de você estar em algum lugar, enquanto seu corpo físico permanece imóvel no quarto. A experiência é conhecida com vários nomes: projeção astral para os teosóficos, viagem astral para os esotéricos, experiência fora do corpo na parapsicologia ou desprendimento espiritual no espiritismo.

Acreditamos que o ser humano possui, além do corpo físico, uma energia que pode ser exteriorizado de forma consciente, em um plano da realidade intermediário entre o plano físico e o energético.Em geral as projeções acontecem espontaneamente, quando o metabolismo do corpo diminui durante o sono e relaxamentos. Embora a ciência não explique, há muitas pessoas que afirmam ter passado pela experiência.

Entre os sinais típicos durante a projeção, estão a sensação de leveza, de deslocamento e visualização do próprio corpo. O ser humano se liberta das leis que regem o plano físico e assim podem flutuar, tomar formas diferentes e até ir a outros lugares com a força do pensamento.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Desenvolvimento da Auto-estima




Este é um exercício singelo e tremendamente útil e efetivo. Vai te fazer se sentir bem. Pratique-o todas as vezes que quiser!

1. Faça uma imagem mental de ti mesmo. Pensa em como se vê. Como é a imagem? (Forte ou débil, grande ou pequena, com ou sem movimento, brilhante ou obscura…). Em resumo: É positiva ou negativa?

2. Elimine o negativo: Por exemplo: Se vir uma imagem que não obtém metas, troque-a. Se sua imagem física não for o que você quer, ajuste-a, etc.

Deixe que a imagem represente seus pontos fortes, suas melhores habilidades, que se veja como quando obtiveste uma meta que tinha desejado muito.

3. Faça mudanças na imagem que sejam muito atrativas e motivadoras para você, por exemplo: Deixe ela grande, brilhante, em cores, em três dimensões, com movimento. Adiciona tudo aquilo que a faça mais atrativa e que te estimule a atuar. Pode provar e ir fazendo ajustes, até que se sinta bem satisfeito, com mudanças nos seguintes parâmetros:

Visual:

Cor / Branco e negro
Brilho
Contraste
Foco
Plano/ Três dimensões
Detalhes
Tamanho
Distância
Localização
Movimento (ou não)

Auditivo:

De onde vem (o som)
Tom
Volume
Melodia
Ritmo
Duração

Cinestésica:

Tipo se sensação (calor, frio, tensão…)
Intensidade
Lugar
Move-se? (A sensação)
Contínua ou intermitente
Lenta ou rápida

4. Como se sente com a nova imagem? A maioria das pessoas que pegam um tempo para fazer este singelo exercício, descobrem que sua sensação de auto-estima melhora notavelmente. Descobriu-se que quando as imagens que uma pessoa tem de si mesma, são positivas e intensas, sentem uma grande auto-estima.

Titulo Original: http://www.personal.able.es/cm.perez/pnl.htm

LANÇAMENTO DIGITAL SOURCE - Roberto Gilmore - Alice no País do Quantum



Robert Gilmore - Alice no País do Quantum

Bem vindos ao país do Quantum!
Desta vez Alice não vai ao país das Maravilhas e sim ao país do Quantum. Para isso, ela ficará do tamanho de uma partícula nuclear e entrará num mundo surpreendente: a terra da física quântica. Um país que tem como moradores os fótons, os elétrons e algumas figuras geniais que vão acompanhar Alice nesta aventura intelectual. A cada capítulo um novo lugar é explorado e, em cada lugar um aspecto da mecânica quântica é desvendado. O contador de incertezas, o corretor de estados, os três irmãos quarks, o imperador e outros personagens vão ensinar para Alice como dois átomos podem estar no mesmo lugar ao mesmo tempo, equilíbrio e flutuação de energia, colisões de partículas, materialização, realidade virtual e muitas teorias científicas. Mas tudo de forma clara e sem equações matemáticas. Com esta alegoria fica fácil entender a física quântica. De forma divertida e ilustrada este livro esclarece, para leigos, pontos científicos cruciais. Coisas complexas se tornam muito simples e divertidas nesta história, capaz de fazer qualquer um entender melhor o mundo em que vivemos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MEMÓRIA, ENVELHECIMENTO E GINÁSTICA CEREBRAL


É comum encontramos pessoas que se aposentaram por volta dos 50 anos. Julgam-se cansadas e querem descansar. Querem estar livres de horários, compromissos etc. Então assistimos ao desaquecimento progressivo da atividade cerebral. Já não são obrigadas a cumprir horários, não necessitam arrumar-se, aos poucos vão perdendo o convívio social com seus colegas de trabalho, depois com seus amigos pessoais, não cansam a mente trabalhando, ela (a mente) está agora relaxada, bem relaxada. Já não precisam pensar! O quadro que podemos ver é uma pessoa sem motivação, sem planos ou projetos, sem desafios, deitadas no sofá assistindo passivamente à TV. Seu cérebro acabou de aposentar-se também. Vêm a melancolia, a tristeza, desmotivação. O cérebro não se exercita mais... vai desligando-se, esquecendo... A pessoa triste conclui “estou velha”! “Estou perdendo a memória”. “Estou sozinha”. Não serve mais pra nada, seu tempo já passou.



Os idosos ficam em frente à TV muito tempo, isso não é ruim, mas não pode ser durante o tempo todo. Às vezes, são superprotegidos. São colocados em estado de completa inanição. Acelera-se o processo de envelhecimento. Os neurônios (as células do cérebro) morrem por ficar muito tempo em silêncio.

As pessoas com menos atividade não apresentam qualquer lesão cerebral, apenas uma espécie de desaceleração. Essa desaceleração leva a uma diminuição da função cerebral e não o inverso: não é porque as células do cérebro, os neurônios adormeceram que surgem perdas de memória. É exatamente o contrário: é porque o cérebro está sem atividade que as células adormeceram...

Outros fatores de perdas de memória:

- A FALTA DE ATENÇÃO. Se você não prestou atenção não vai guardar uma informação.

- A DEPRESSÃO enfraquece e diminui a capacidade do cérebro.

- O STRESS crônico, a ansiedade, o medo deixam o cérebro em estado de alerta e ele não pode funcionar plenamente.

- O PESSIMISMO generalizado – a pessoa que acha que está tudo ruim, nada presta, nada vai dar certo, absolutamente nada, acaba enfraquecida.

- O uso exagerado do ÁLCOOL danifica as células nervosas.

- Certos REMÉDIOS INTOXICAM a pessoa e seu organismo deixa de funcionar no seu potencial.

- A DESMOTIVAÇÃO também embota o cérebro.



O segredo é manter-se ativo. Motivado! O conceito de velhice está mudando... Os idosos têm muito a viver e a contribuir.

Hoje em dia se vive muito mais. O que você vai fazer? A quê vai se dedicar? Procure ser útil! Como vai preencher sua vida de forma agradável e saudável? Busque o prazer na vida. Você tem direito a ele.

O Cérebro precisa trabalhar para manter-se bem. Verdi compunha óperas aos oitenta e um anos. Ticiano tinha mais de oitenta anos quando começou a esculpir a Pietá. Roberto Marinho, Barbosa Lima Sobrinho trabalharam até com mais de 90 e 100 anos. Oscar Niemayer continua fazendo projetos em arquitetura. E tantos outros.

O cérebro possui cerca de 100 bilhões de neurônios. Estudos verificaram que utilizamos apenas 1/5 de nosso estoque. Ao envelhecermos perdemos cerca de 10% de nossa capacidade cerebral. Isto significa muito pouco comparado ao que possuímos e não chega a afetar nosso pensamento.

Na reabilitação fonoaudiológica de pacientes com danos cerebrais é preciso ativar o funcionamento cerebral de áreas cujos neurônios estão adormecidos, inativos ou danificados. A reeducação permite a recuperação da função perdida. É preciso ensinar o neurônio substituto a sua nova tarefa. Após o treinamento, estudos de mapeamento mostraram que o número de neurônios em atividade aumentou. O cérebro, da mesma forma que um músculo do corpo, desenvolve-se pelo uso. Quanto mais você usa, mais ele se manterá em forma.

O cérebro possui áreas especializadas nas diversas funções, como ler, falar, resolver problemas, ouvir música etc. É preciso ativar o cérebro nas diferentes áreas, com diferentes e diversificadas atividades. O cérebro adora novidades. Você pode sozinho ativar seu cérebro quando realiza variadas atividades. Você estimula seu cérebro quando sai da rotina.

Existem vários tipos de memória: a memória auditiva, a memória visual, a memória cinestésica que é a da ação, como andar de bicicleta, abotoar-se ou dar laços no sapato. A primeira condição para uma boa memória é prestar atenção ao fato ou ao momento. Muitas vezes dizemos que não guardamos aquele fato ou momento, mas na verdade nem prestamos atenção a ele. Não chegamos a armazenar o fato, por isso não vamos lembrar o que não chegou a ser armazenado na memória. Uma boa dica é procurar associar duas ou mais memórias na atividade que você realiza. Por exemplo, se você deseja guardar o nome de uma pessoa, deve ver a pessoa, prestar atenção ao seu rosto, observar alguma característica de ele ouvir atentamente seu nome, repeti-lo mentalmente duas ou três vezes, associá-lo ao nome de alguém que você conhece. Nesta atividade, você acabou de ativar 6 diferentes áreas no seu cérebro. Potencializou sua memória. Você terá agora 6 pistas para lembrar o nome daquela pessoa. Outro exemplo: você vai fazer compras no supermercado, faça uma lista, imagine-se pegando cada produto que vai comprar, imagine-se utilizando cada produto (faça um filme na sua cabeça), repita mentalmente o nome do que vai comprar. Veja mentalmente onde ele está armazenado no supermercado. Depois vá ao supermercado e faça suas compras e só no final, verifique sua lista escrita, se não esqueceu alguma coisa. Será muito divertido e você estará estimulando seu cérebro em várias áreas. Estará fazendo uma ginástica cerebral.

Cito aqui alguns exercícios, muitos deles realizo em consultório com meus pacientes, mas você pode experimentá-los sozinho.

Chamo a atividade de exercitar o cérebro em diferentes áreas de ginástica cerebral. O exercício aumenta a oxigenação e circulação do cérebro, além de potencializar a memória.
O cérebro adora novidades. Ativamos o cérebro sempre que fazemos algo novo ou quando aprendemos alguma coisa nova.

Você pode sozinho ativar as diferentes áreas cerebrais:

- Saia de casa, tenha atividades sociais (muito importante para a saúde mental);

- Seja flexível, veja um problema por diferentes prismas, como se fossem diferentes pessoas;

- Procure seus amigos;

- Mantenha-se sempre ativo;

- Experimente escovar os dentes com a outra mão (abra o tubo e coloque pasta na escova com a outra mão; esse pequeno gesto ativa outras áreas do cérebro);

- Vista-se com uma mão só. Um dia com a direita, outro com a mão esquerda;

- Arrume-se; use uma roupa de uma cor diferente das usuais;

- Experimente escrever com a mão “errada”;

- Saia da rotina;

- Varie a ordem de sua rotina;

- Escolha um caminho diferente;

- Leia um livro;

- Leia em voz alta (ativa outras áreas);

- Ouça música;

- Troque de estação do rádio para uma diferente;

- Vá ao teatro e ao cinema;

- Assista a um documentário;

- Faça palavras cruzadas;

- Durma do outro lado na cama, durma virado para os pés da cama, de vez em quando, só para variar;

- Tenha mais contato com a natureza. Observe a natureza;

- Experimente sabores diferentes dos usuais;

- Dedique 1 dia a um sentido diferente (a todos os cheiros, formas geométricas, cores, sons, etc...);

- Preste atenção a todos os sons e cheiros na rua, junto ao pipoqueiro, à padaria, supermercado, peixaria, hortifrute;

- Compre argila, modele um peixe, uma flor, etc;

- Pinte uma tela. Faça de conta que é um artista;

- Faça de contas que é um cantor. Cante sua música;

- Preste atenção a sua refeição, sabor, cheiro, textura do alimento, talher, louça, conversas, risos;

- Inicie um hobby novo;

- Cuide de uma planta, um aquário;

- Pratique o relaxamento;

- Experimente um banho com óleos aromáticos, perfumes diferentes, etc;

- Pratique a meditação;

- Exercite seu corpo;

- Escreva uma história, um conto, uma poesia;

- Faça exercícios respiratórios;

- Faça exercícios físicos moderados;

- Decore um verso, uma música, lista de compras;

- Faça aulas de dança ou pratique a dança;

- Faça aula de culinária;

- Associe uma música a uma cor, a um cheiro;

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Fale de seus sentimentos" Se não quiser adoecer





Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varela

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para combater o Alzheimer


Mexer o corpo, escutar música, fazer ginástica, namorar, conversar são atividades fundamentais para a saúde.


Maria da Guia Neres da Silva, 58 anos, conheceu Pedro Maia, 80, em uma tarde de 1983, embaixo de um bloco da 208 Sul. O então porteiro apaixonou-se por Maria e decidiu conquistá-la: foi até a Cidade Ocidental, onde a jovem morava e anunciou o seu amor pelo rádio. A declaração deu casamento e hoje, mais de 26 anos depois, a apaixonada Maria passa os dias cuidando de Pedro.

O aposentado recebeu o diagnóstico de Alzheimer há três anos, depois de entrar em profunda depressão ao saber da morte de um dos filhos. “Enquanto eu estiver viva, vou fazer tudo o que puder para vê-lo bem”, garante a dona de casa.

O companheirismo de Maria fez com que Pedro recuperasse parte da sociabilidade perdida por conta da doença. Durante um ano, a aposentada o acompanhou semanalmente em um projeto de estímulo à expressão corporal de pacientes com Alzheimer. A iniciativa, uma parceria de pesquisadores da Universidade Católica de Brasília (UCB) com a Policlínica de Taguatinga, adaptou movimentos da biodança para fazer com que os idosos reativassem a memória e o contato social.

— Antes, as pessoas vinham falar com ele e ele se escondia. Até para fazê-lo comer era um sacrifício. Quando começamos a ir aos encontros, ele melhorou muito. Era ele quem me chamava para ir à Policlínica todas as sextas-feiras — lembra a mulher de Pedro.

Cerca de 20 idosos participaram do projeto, entre julho de 2008 e julho do ano passado. A turma fazia exercícios para estimular três das cinco linhas abordadas pela biodança: a identidade, a afetividade e a criatividade.

— A pessoa que tem demência sofre perda gradual da memória. Muitos não sabem sequer como se chamam — afirma a professora Lucy Gomes, do mestrado em gerontologia da UCB. Em uma das atividades, os pacientes andavam por uma roda, olhando os colegas e dizendo o próprio nome. Se a pessoa não conseguisse falar, a turma ajudava e pronunciava em voz alta o nome do colega. Tudo conduzido ao som de música clássica.

Para estimular a afetividade, os idosos faziam movimentos em que a regra era dar e receber carinho, principalmente na cabeça, no tronco, nas mãos e nos pés.

— A afetividade é uma das coisas que se mantém até mesmo em estágios graves do Alzheimer. O estímulo afetivo remete a pessoa a momentos importantes, apagados pela doença — explica a professora Lucy. Por conta disso, a maioria das músicas utilizadas nos encontros é romântica, de cantores como Roberto Carlos e Elvis Presley. O momento “dor de cotovelo” pode até ser ruim para muitas pessoas, mas foi excelente para os idosos: mais de 75% deles tiveram melhora das funções cognitivas.

Uma das explicações para o bom resultado é que as ondas sonoras provocam as ondas cerebrais, fazendo com que os doentes recuperem sensações e sentimentos esquecidos.

— Há pesquisas que comprovam os benefícios da música nesses casos, mas a academia científica demora para reconhecer esse tipo de técnica. É um cuidado necessário, mas que mostra a resistência em aceitar tratamentos que fujam da abordagem farmacológica — diz a psicóloga Carmen de Cárdenas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Poder da Música Sobre o Cérebro



O lobo frontal do cérebro é a parte da frente dos hemisférios cerebrais (direito e esquerdo). A camada cinzenta mais externa do cérebro é formada pelo corpo celular dos neurônios, ou seja, a parte dos neurônios que fazem sinapses com vários outros neurônios. Essa camada é chamada de córtex cerebral. Nos lobos frontais, essa camada é denominada córtex pré-frontal. Devido às inúmeras sinapses (ligações entre neurônios) que ocorrem no córtex, é possível realizar as muitas funções do cérebro.

O córtex pré-frontal é responsável pelo raciocínio, pensamento, razão, consciência, vontade, capacidade de decisão, etc. Para realizar essas funções ele recebe impulsos nervosos de outras partes do sistema nervoso central.

O tálamo é formado por várias divisões e está localizado abaixo do córtex, na região central do cérebro. Ele funciona recebendo as informações dos sentidos (visão, audição, gustação e tato) e enviando ou distribuindo as informações para outras regiões do cérebro, incluindo o córtex cerebral.

O hipotálamo está situado abaixo do tálamo e é formado por vários núcleos nervosos; cada um influencia uma determinada parte do sistema nervoso. Apesar de pequeno, o hipotálamo tem funções importantes no comando das ações autonômicas como: fome, sede, regulação da temperatura corporal, sono, vigília, secreção gastrintestinal, pressão sangüínea, batimentos cardíacos, apetite sexual, ato sexual, etc.

Para comandar ou influenciar tantas funções o hipotálamo envia suas mensagens através dos nervos e, também, através de hormônios pelo sangue. Ele envia hormônios para a glândula hipófise, a qual controla outras glândulas, inclusive as glândulas sexuais, através de hormônios, também.

Portanto, estímulos nervosos enviados pelo ouvido, provocados pelo som, chegam até o tálamo e ele envia, também, estímulos nervosos para o centro das emoções, para o córtex pré-frontal e para o hipotálamo.

Como a música Rock possui ritmos característicos os quais são transformados em estímulos nervosos numa freqüência determinada, chegando ao tálamo este também envia estímulos numa freqüência tal para o hipotálamo, córtex pré-frontal ou outro centro nervoso no cérebro. O hipotálamo entende essa freqüência como uma ordem para influenciar as glândulas periféricas, através dos hormônios da hipófise, a fim de liberar seus hormônios, os quais irão aumentar ou diminuir as funções dos órgãos específicos. De acordo com o ritmo da música, serão enviados estímulos elétricos em freqüências diferentes. Cada freqüência alcança locais diferentes no cérebro e pode influenciar funções diferentes ou diferentes comportamentos.

A música rock, portanto, têm poder de influenciar comportamentos como ira, violência, sexo e estimular a dependência do prazer. Assim, aumenta o desejo por drogas ou comportamentos que estimulem o prazer e, portanto, o vício.

Um dos centros nervosos que recebem impulsos do hipotálamo, do ouvido, da medula espinhal e outros centros, é um núcleo denominado Locus Cerúleos. Esse núcleo comunica-se, através de seus neurônios, com algumas partes do cérebro, e entre elas está o córtex pré-frontal. Quando ocorre estimulação intensa do Locus Cerúleos, ele faz com que noradrenalina (neurotransmissor) seja liberada dos terminais dos neurônios que chegam ao córtex pré-frontal. A atuação de níveis altos de noradrenalina no córtex pré-frontal atua como uma forma de "anestesia" das funções dessa região. Por isso, as funções de tomar decisões corretas ficam prejudicadas, pois o córtex pré-frontal não consegue buscar informações armazenadas na memória em outras regiões. Assim, a razão, o domínio próprio, a consciência ficam afetados. Como a razão fica ‘anestesiada’, as emoções dominam as ações. Como os hormônios foram liberados em maior quantidade pela estimulação do hipotálamo, o desejo sexual (e qualquer outra função) fica fora do controle da razão.

É bom salientar que quando o tálamo recebe impulsos nervosos numa freqüência mínima, chamada limiar da percepção consciente, então ele envia esses estímulos para o córtex cerebral e isso se torna consciente ou perceptível. Quando a freqüência de estímulos nervosos que chegam ao tálamo está abaixo da freqüência limiar consciente, então esses estímulos são enviados para outros centros nervosos e não vão para o córtex, ou seja, não se tornam conscientes. Embora não conscientes, eles podem alcançar o centro das emoções, assim como o hipotálamo e suas influências glandulares sem ser analisados pela razão. Aí entram as mensagens subliminares.

O Dr. Hélio Pothin é doutor em Fisiologia e professor na UFSM

Publicado em: http://criacionista.blogspot.com/2008/09/o-poder-da-msica-sobre-o-crebro.html

O Idoso e o desenvolvimento do Cerebro

Idoso, pesquisar na internet faz bem ao cérebro

Cientistas americanos comprovaram que o uso da internet pode ajudar o funcionamento do cérebro em pessoas da terceira idade e em pouco tempo.

É um mundo desconhecido para os senhores de cabeças brancas. Mas o desafio de pesquisar na internet pode ser um grande aliado contra a demência.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia com 24 voluntários, com idades entre 55 e 78 anos.

Os grupos foram divididos entre novatos e experientes em internet. Logo depois do primeiro contato com o computador, a ressonância magnética mostrou a atividade nas áreas cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a memória e a capacidade visual nos dois grupos.

Mas os experientes em internet trabalharam uma área do cérebro muito mais extensa do que a dos novatos.

Depois desse exame, os grupos foram orientados a passarem duas semanas fazendo pesquisas na internet durante uma hora por dia e voltaram para novos testes no laboratório. Submetidos a uma segunda ressonância magnética, os resultados já foram bem diferentes.

Além de toda a área que já tinha sido ativada no primeiro contato com a rede, os novatos também trabalharam a parte frontal do cérebro, uma região que controla a memória e a tomada de decisões.

Em uma nova comparação, os cientistas perceberam que, depois de um tempo navegando na internet, a diferença entre novatos e experientes diminuiu, deixando a extensão da área ativada, praticamente igual nos dois grupos.

A conclusão é de que a internet, se usada diariamente, pode ser um treinamento, assim como palavras cruzadas, quebra-cabeças, um trabalho pra não deixar o cérebro perder a capacidade de raciocínio.