quinta-feira, 27 de junho de 2019

SINDROME da RESIGNAÇÃO, a misteriosa doença



A Síndrome da Resignação foi reportada pela primeira vez na Suécia, nos anos 1990.Mas apenas no biênio 2003-05, mais de 400 casos foram registrados.


As chamadas "crianças apáticas" se tornaram uma questão política em meio a um debate crescente sobre as consequências da imigração na Suécia, país onde, segundo o Censo de 2010, quase 15% da população é imigrante.



A doença parece afetar crianças de perfis geográficos e étnicos mais vulneráveis: aquelas da antiga União Soviética, dos Balcãs, crianças ciganas e, mais recentemente, yazidis.



Inúmeras condições parecidas com a Síndrome da Resignação já foram observadas antes - entre sobreviventes de campos de concentração nazistas, por exemplo.



"Pelo que sabemos, nenhum caso foi identificado fora da Suécia", diz Karl Sallin, pediatra do Hospital Universitário Karolinska, em Estocolmo.






Os olhos de Sophie estão fechados e, em vez de calcinhas, ela usa fraldas por baixo da calça de moletom. Uma sonda gástrica adentra seu nariz. Ela se alimenta desse jeito há quase dois anos.



Sophie e sua família são originários de uma das antigas repúblicas da União Soviética e pediram asilo à Suécia em dezembro de 2015. Vivem em acomodação destinada a refugiados, em uma pequena cidade na região central do país nórdico.



"A pressão sanguínea dela é normal", diz a médica Elisabeth Hultcrantz, voluntária da ONG Médicos do Mundo.



"Mas seu pulso está um pouco acelerado hoje. Talvez ela esteja reagindo à visita de muitas pessoas hoje".



Hultcrantz testa os reflexos de Sophie. Tudo parece normal. Mas a criança não se mexe.



A médica se preocupa, pois Sophie sequer abre a boca. Isso pode ser perigoso, pois a menina pode se engasgar se houver qualquer problema com a sonda gástrica.



Mas como uma criança que gostava tanto de dançar ficou tão inerte?



"Quando explica aos pais o que aconteceu, digo que o mundo foi tão terrível que Sophie trancou-se dentro de si própria, desconectando as partes conscientes de seu cérebro", diz a médica.



Sophie não é um caso único: por quase vinte anos, a Suécia tem enfrentado uma misteriosa doença, batizada de Síndrome da Resignação. Ela afeta apenas crianças solicitantes de asilo ou refugiadas, e todas simplesmente "desligam"- param de andar, falar ou mesmo abrir os olhos. A boa notícia é que, eventualmente, se recuperam.



Elisabeth Hultcrantz diz que crianças simplesmente "desligam".



Mistério



Mas porque esses casos ocorrem apenas na Suécia?



Os profissionais de saúde tratando dessas crianças argumentam que o trauma é a causa deste afastamento das crianças. As mais vulneráveis são justamente as que passaram por episódios de violência extrema ou cujas famílias fugiram de ambientes perigosos.



Os pais de Sophie sofreram extorsão de uma máfia local em seu país de origem. Em setembro de 2015, o carro em que a família viajava foi parado por homens em uniformes policiais.



"Fomos retirados do carro à força. Sophie viu sua mãe e seu pai serem espancados", conta o pai da menina.



Depois de libertar a mãe, que fugiu do local com a filha, os homens levaram o pai embora.



"Não me lembro de mais nada (do que aconteceu depois)", diz ele.



Sophie conta que a menina ficou transtornada com o sequestro do pai. Três dias mais tarde, ele finalmente fez contato com a família.



A família permaneceu escondida nas casas de amigos até viajar para a Suécia, três meses depois.



Ao chegar à Escandinávia, foram detidos por horas pela polícia sueca. A partir daí, a saúde de Sophie deteriorou rapidamente.



"Após alguns dias, percebi que ela não estava brincando muito com sua irmã", diz a mãe de Sophie, grávida de oito meses.




Foi na mesma época que a família teve negado o pedido de asilo, em uma audiência na qual Sophie esteve presente. Naquele momento, ela parou de falar e comer.



Sophie há 20 meses vivem estado vegetal



Trauma



"Do nosso ponto de vista, essa doença está ligada ao trauma, não ao asilo", diz Annica Carlshamre, assistente social da Gryning Health, que administra Solsidan, um abrigo para crianças com problemas.



Os especialistas de Solsidan acreditam que crianças perdem sua mais significativa conexão com o mundo quando testemunham violência ou ameaça contra os pais.



"A criança percebe que 'minha mãe não pode tomar conta de mim'. E perde a esperança porque sabem que são totalmente dependentes dos pais. Quando isso acontece, para onde a criança pode ir - ou a quem pode recorrer?", explica Carlshamre.



Annica Carlshamre: doença tem a ver com trauma.




A conexão familiar precisa ser reconstruída, mas primeiro a criança tem que se recuperar. Em Solsidan, o primeiro passo é separar as crianças dos pais.


"Mantemos a família informada sobre o progresso, mas não deixamos que fale com as crianças, porque elas precisam depender dos nossos funcionários. Ao separarmos as crianças, leva apenas alguns dias até vermos os primeiros sinais de melhora", diz Carlshamre.



As crianças frequentemente ficam sem qualquer contato com os pais até que consigam falar com eles ao telefone.



Conversas sobre o processo migratório são proibidas. No abrigo, recebem roupas diurnas e noturnas e são retiradas das camas todos os dias. Funcionárias como Clara Ogren ajudam-nas a colorir ou desenhar, segurando o lápis em suas mãos.



"Brincamos por elas até que possam brincar sozinhas. Dançamos e ouvimos muita música. Queremos despertar seus sentidos. Colocamos um pouco de refrigerante em suas bocas para que provem algo doce. As que estão sendo alimentadas por sonda, a gente coloca na cozinha para sentirem cheiro de comida", explica Ogren.



"Temos a expectativa de que elas queiram viver e sabemos que suas habilidades ainda estão ali, mas as crianças se esqueceram delas ou ou não conseguem mais usá-las. Vivemos pelas crianças até que elas consigam viver por si próprias", acrescenta.



A mãe da menina apenas repete o que ouviu do pediatra.



"Para Sophie acordar, o médico diz que ela e a família precisam se sentir seguras", defende.



No entanto, o maior medo da família é ser deportada e eventualmente encontrada pelos homens que a fizeram fugir.



Para a segurança da família, o nome real de Sophie foi alterado nessa reportagem.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41761272






quinta-feira, 20 de junho de 2019

Cientista prova que existe vida após a morte e fotografa a alma deixando o corpo.


O momento da desencarnação astral em que o espírito deixa o corpo foi capturado pelo cientista russo Konstantin Korotkov, que fotografou uma pessoa no momento de sua morte com uma câmera bioelectrographica.

A imagem foi tirada usando o método de visualização de descarga de gás, uma técnica avançada de fotografia, Kirlian mostra em azul a força da vida da pessoa deixando o corpo gradualmente.
 
De acordo com Korotkov, o umbigo e a cabeça são as partes que primeiro perdem a sua força vital (o que seria a alma) e a virilha e o coração são as últimas áreas em que o espírito deixa antes de ir para o infinito.
 
Em outros casos, Korotkov observou que "a alma" das pessoas que sofrem uma morte violenta e inesperada geralmente manifesta um estado de confusão em suas configurações de energia e volta para o corpo nos dias seguintes à morte. Isto pode ser devido a um excedente de energia não utilizada.


A técnica desenvolvida por Korotkov que é diretor do Instituto de Pesquisa de Cultura Física de St. Petersburg, é recomendada como uma tecnologia médica pelo Ministério da Saúde da Rússia e é usada por mais de 300 médicos no mundo para o estresse e monitorar o progresso dos doentes tratados por doenças tais como o cancer. Korotkov diz que sua técnica de imagem energia poderia ser usada para assistir a todos os tipos de desequilíbrios biofísicos e diagnosticar em tempo real e também para mostrar se uma pessoa tem poderes psíquicos ou se é uma fraude.

Nesta técnica, que mede em tempo real a radiação estimulada é amplificada pelo campo electromagnético é uma versão mais avançada da tecnologia desenvolvida para medir a aura, afirmou.
 
As observações de Korotkov confirmam, que a "luz estimulada electro-fotônica em torno das pontas dos dedos do ser humano contém declarações coerentes e globais de uma pessoa, tanto física como psicologicamente."


 Na entrevista em vídeo, Korotkov fala do efeito no campo da bioenergia com alimentos, água e até mesmo cosméticos. E enfatiza bebida, um guarda-chuva e alimentos orgânicos, particularmente observando que a aura das pessoas na roupa interior sofre os efeitos negativos de nutrientes como a tecnologização distribuídas nesta sociedade.

Korotkov também fala de suas medições de influências de pessoas supostamente carregadas com poder e influência nos campos de bioenergia dos outros. ''O campo da bioenergia de uma pessoa muda quando alguém dirige sua atenção, mesmo que seja percebida conscientemente. Também em um especifico lugar também são alteradas, por exemplo quando há uma concentração de turistas.

Também adverte sobre o uso de telefone celular e sua radiação negativa muitas vezes sendo cancerígenas, que vários estudos parecem confirmar.  Korotkov está otimista de que este novo campo científico que é um pioneiro se alastre, especialmente na Rússia, onde algumas escolas estavam ensinando as crianças a reconhecer e utilizar a energia, como um fato quantificável metafísico.

 
Harry, o autor de " The Invisible Universe of Harry Oldfield 'passa a demonstrar através de várias tecnologias que ele é capaz de revelar aspectos deste universo inédito em toda sua glória!
 
Três décadas de investigação nesta área e aplicação prática considerável permitiu a Harry apresentar alguma evidência muito convincente de que há muito mais que podemos experimentar o Universo "