segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Um Toque de Harmonia no Corpo, Mente e Espírito.


Nosso estilo de vida, hábitos, crenças e ansiedades geram tensões e stress que podem afetar o funcionamento adequado do organismo e da vida em geral causando vários tipos de desconfortos e disfunções físicas, mentais e emocionais.


Jin Shin Jyutsu é uma arte de harmonização do corpo, da mente e do espírito através de toques com as mãos em combinações de 26 pontos do corpo onde a energia vital se concentra, chamadas 26 Travas de Segurança de Energia (TSE).

Traz bem estar, vitalidade, dissolve o stress e estimula a capacidade natural de regeneração do corpo e expansão da consciência e, pode ser usado, como complemento para a medicina convencional, pois promove relaxamento profundo e reduz os efeitos do stress, fator desencadeante de muitas doenças do homem moderno. 


Suas raízes encontram-se na sabedoria inerente a todos seres humanos da qual nem sempre estamos plenamente consciente de que todos temos a capacidade de nos harmonizar física, mental e emocionalmente.


Essa sabedoria foi resgatada através dos estudos do Mestre Jiro Murai no Japão, no início do século XX e foi trazida por sua aluna Mary Burmeister, para os Estados Unidos em 1950 e, desde 1990, esta arte tem sido ensinada e praticada no Brasil por um número crescente de pessoas. 

Segundo Mary Burmeister, aluna durante 12 anos do mestre Jiro o Jin Shin Jyutsu é uma Fisio-Filosofia, pois nos permite conhecer a essência da natureza humana, ensinando a perceber, compreender e transformar a nossa realidade de forma natural, sem esforço. Com a prática desta arte podemos reconhecer a sabedoria do corpo e da vida, entender suas mensagens e utilizá-las para gerar harmonia e saúde.


Uma das técnicas de Jin Shin Jyutsu é aplicada nos dedos das mãos a mão direita representa o “aqui agora” e a mão esquerda o “passado” para aliviar emoções bloqueadas e atuar em cinco atitudes negativas específicas: preocupação, medo, raiva, tristeza (pesar), pretensão (cobrir, esconder), assim, ao massagear, suavemente, cada dedo de sua mão sentir-se-á melhor, porque para cada dedo corre um canal de energia que é conectada a um órgão do corpo e, portanto, associada a uma emoção.

É possível aplicar essa técnica em qualquer lugar onde possa segurar os dedos. A intensidade do toque é firme e delicada. Não aperte, imagine que você está segurando um passarinho. Depois que começar a pulsar, espere uns 3 minutos e então mude de dedo. 



Abaixo descrevemos as emoções trabalhadas em cada dedo:


DEDO POLEGAR — Preocupação
Depressão, ódio, obsessão, ansiedade, auto proteção.


• Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do estômago e baço.
• Melhora a digestão de alimentos, ideias, pensamentos e emoções;
• Ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho;
• Preocupações e ruminações mentais desaparecem;
• Ajuda estômago, baço e pâncreas;
• Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

DEDO INDICADOR — Medo
Timidez, confusão mental, depressão, perfeccionismo, crítica, frustração, desejo de vida.


• Desequilíbrio no nosso padrão de energia individualizada da bexiga e rim;
• Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos fluidos corporais e o sistema muscular;
• Dissolve o medo e as inseguranças. Ajuda rim e bexiga. Evita uma dor nas costas que está iniciando.


DEDO MÉDIO - Raiva
Covardia, irritabilidade, indecisão, instabilidade, não alerta, emotividade.


• Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” da vesícula e fígado;
• Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade;
• Regula a harmonia interior do corpo;
• Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade;
• Ajuda fígado e vesícula biliar;
• Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

DEDO ANULAR - Tristeza (pesar)
Negatividade, formação de muco, bom senso.


• Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do pulmão e intestino grosso;
• Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo;
• dá vitalidade e energia ao corpo. Afasta a tristeza, negatividade e o pesar;
• Ajuda os pulmões e o intestino grosso.
• Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.


DEDO MÍNIMO — Pretensão (cobrir, esconder)
Chorar por dentro e rir por fora, insegurança, nervosismo, confusão, mortalidade.


• Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do coração e intestino Delgado;
• Conecta com a intuição, aumenta a autoestima, harmoniza o sistema esquelético;
• Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço;
• Ajuda coração e intestino Delgado;
• Evita uma dor de garganta que está iniciando.


CENTRO DA PALMA DA MÃO
Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo.


• Dissolve o desânimo;
• Ajuda diafragma e fluxo do umbigo;
• Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.

Pode-se dizer que para quem tem desarmonias devidas ao stress e/ou questões de saúde, ou para quem simplesmente, deseja participar ativamente na manutenção da sua saúde, harmonia e bem-estar, a Arte do Jin Shin Jyutsu é uma ferramenta poderosa, disponível para todos que querem aprender a despertar a harmonia natural que existe em cada um e, se levarmos em conta que, cada dedo representa uma chave simples para destravar e harmonizar nossa atitudes, não há tempo a perder, pois que nem diz o velho ditado: Melhor prevenir do que remediar!


A alegria é um indicador da nossa harmonia. Temos as nossas duas mãos como os nossos rejuvenescedores e harmonizadores. 
 Mary Burmeister


Fonte:


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A trajetória da Terapia Regressiva de Brian Weiss aos dias atuais


Desde 1997, quando o psicanalista Brian Weiss esteve no Brasil para divulgar a Terapia de Vidas Passadas, através de seus livros, houve uma verdadeira febre, gerando exércitos de curiosos, pois muitos queriam conhecer quem foram em suas vidas anteriores. Porém, não é para essa finalidade, de simplesmente saber quem foi no passado, que existe a Terapia Regressiva. Mais que abordar um grande número de indicações da TR, é preciso esclarecer alguns pensamentos que fazem a técnica falhar e decepcionar pacientes quanto às suas expectativas.


Baseando-se em casos acontecidos em seu consultório, Brian Weiss percebeu que muitos pacientes, ao vivenciarem o processo de regressão de memória, recordavam-se de experiências que não faziam parte de seu “script” de vida atual, mas mesmo assim, viviam intensamente a carga emocional inserida no contexto da vivência. Observou, também, que após a consulta, havia uma mudança, uma melhora significativa no quadro clínico do paciente e que essas histórias estavam, de alguma forma, associadas à vida atual do paciente.


Com isso e através de seus livros, a técnica se popularizou e ficou conhecida como TVP – Terapia de Vidas Passadas. Certamente, a técnica já era muito comum entre os hipnólogos e terapeutas do Brasil e do mundo, que já praticavam a regressão de memória, alguns somente até a vida intrauterina e outros, a vidas passadas. Mais tarde, profissionais, como Roger Woolger, Hans TenDam, Edith Fiore, Patrick Drouot e muitos outros, também lançaram seus livros no Brasil, ajudando a divulgar os benefícios da técnica, tornando-se de grande utilidade para a formação profissional.


Vale ressaltar que não é necessário acreditar em vidas passadas para fazer a Terapia Regressiva. O importante é entregar-se ao processo, pois as lembranças ou recordações que surgirem em sua mente servirão para aflorar a carga emocional associada ao fato, para que, assim, o profissional possa trabalhar terapeuticamente, a fim de expurgar a emoção negativa e ajudar o paciente a ressignificar o conteúdo.


Milhares de pessoas transformaram suas vidas com a Terapia Regressiva, resolvendo seus conflitos, sem precisar acreditar em vidas passadas, uma vez que é necessário somente acreditar que os conteúdos que vêm à sua mente são produtos vindos de seu inconsciente, não importando se são imaginação ou se aconteceram realmente em outras vidas. Tudo que nos acontece ao longo da existência fica arquivado através de imagens em nosso inconsciente. E a melhor forma de ter acesso ao inconsciente é falando a mesma linguagem dele, ou seja, usando as recordações ou mesmo a imaginação.


A Terapia Regressiva fundamenta-se nas recordações (lembranças) em seus registros mentais (memórias), em que o tempo não existe e suas respectivas cargas emocionais, ancoradas no corpo físico, se são positivas, ótimo. Mas se são negativas, aí está a grande causa dos conflitos arquivados na memória do corpo. Então, o que é terapêutico na Terapia: a recordação ou o sentimento? Certamente, o sentimento. E a técnica busca localizar os arquivos através da cognição e atrair a carga emocional (ancorada no corpo físico) correspondente, para, em seguida, contextualizar terapeuticamente, seja com repetição de palavras ou frases liberadas pelo inconsciente e, assim, dissolver a carga emocional conflitante, limpando e dissociando dos registros mentais, alforriando as imagens. Resumindo, o conflito só existe porque as imagens de cada vivência estão sobrecarregadas de emoções negativas. É só expurgar (dissolver) a carga negativa, limpando a imagem, que o conflito desaparece.

Fonte: Idalino Almeida, graduado em Psicologia pela Cambridge International University