sábado, 18 de novembro de 2017

A Profecia Celestina

O filme A Profecia Celestina gira em torno de um manuscrito antigo encontrado nas selvas peruanas que contém nove profecias. Elas indicam uma nova visão espiritual da vida, uma profunda busca de conhecimento interior que visa à sabedoria e iluminação.

John Wodson, um professor de história desempregado, é atraído para o Peru em busca de um manuscrito sagrado que revela o destino de toda a humanidade, ele e outras pessoas percorrem vários lugares, fugindo das perseguições. Inicialmente ele estava incrédulo e inseguro, depois descobre que cada passo que percorre, está o levando para um mais alto nível de conhecimento, e à medida que John conhece, vive e sente as mensagens das profecias ele adquire uma consciência mais elevada e descobre o verdadeiro sentido da vida e o seu próprio destino.

As nove profecias, nove “insigts”:

1ª) Estamos descobrindo uma vez que vivemos em um mundo profundamente misterioso, cheio de coincidências súbitas e encontros de sincronicidade que parecem destinados. “A Primeira Visão é a visão do despertar. Contemplamos nossa vida e percebemos que existem mais coisas acontecendo do que imaginávamos. Além das nossas rotinas e desafios do dia-a-dia, podemos detectar a influência do elemento divino: “coincidências significativas” que parecem estar nos enviando mensagens e nos conduzindo a uma direção particular. No início apenas vislumbramos essas coincidências enquanto passamos rapidamente por elas, praticamente sem notá-las. Finalmente, porém, começamos a diminuir a velocidade e examinar mais de perto esses eventos. Receptivos e alertas, nós somos mais capazes de detectar o evento sincronístico seguinte. As coincidências parecem fluir e refluir, algumas vezes avançando rapidamente numa rápida sucessão, outras nos deixando quietos. Contudo, sabemos que descobrimos o processo da alma que guia nossa vida para frente. As visões remanescentes mostram como aumentar a freqüência dessa misteriosa sincronicidade e descobrir o destino final em direção ao qual estamos sendo levados.”

2ª) Quanto mais nos despertamos para este mistério, criaremos uma visão mundial completamente nova – redefinindo o universo como energético e sagrado. “A Segunda Visão é a consciência de que nossa percepção das misteriosas coincidências da vida é uma ocorrência histórica significativa. Depois do colapso da visão de mundo medieval, perdemos a segurança oriunda da maneira como a Igreja explicava o universo. Por conseguinte, há quinhentos anos, decidimos coletivamente nos concentrarmos em dominar a natureza, em usar nossa ciência e tecnologia para nos acomodarmos no mundo. Pusemo-nos então a criar uma segurança secular destinada a substituir a certeza espiritual que havíamos perdido. Para nos sentirmos mais seguros, sistematicamente afastamos e negamos os aspectos misteriosos de vida no planeta. Fabricamos a ilusão de que vivíamos num universo totalmente explicável e previsível, no qual eventos acidentais não tinham nenhum significado. Para manter a ilusão, tendemos a negar qualquer indício do contrário, a restringir a pesquisa científica dos eventos paranormais, e a adotar uma atitude de absoluto ceticismo. Explorar as dimensões místicas tornou-se quase um tabu. Aos poucos, contudo, um despertar teve início. Nosso despertar não é nada menos do que nos libertarmos da preocupação secular da era moderna, e abrirmos nossa mente para uma visão nova e mais verdadeira do mundo.”

3ª) Nós descobriremos que tudo ao nosso redor, toda matéria, consiste e provém de uma energia divina que estamos começando a ver e entender. “A Terceira Visão descreve nossa visão do universo como energia dinâmica. Ao contemplarmos o mundo que nos cerca, não mais podemos pensar que tudo é composto de substância material. A partir das inúmeras descobertas da física moderna e da crescente síntese com a sabedoria do oriente, estamos começando a perceber o universo como um vasto campo de energia, um mundo quântico no qual todos os fenômenos estão interligados e respondem uns aos outros. A partir da sabedoria do pensamento oriental, sabemos que temos acesso a essa energia universal. Podemos projetá-la para fora com nossos pensamentos e intenções, influenciando nossa realidade e a realidade dos outros.”

4ª) A partir desta perspectiva, podemos ver que os seres humanos sempre se sentiram inseguros e desconectados desta fonte sagrada e tentaram levar energia dominando uns aos outros. Esta luta é responsável por todos os conflitos humanos. “A Quarta Visão é a consciência de que os seres humanos com freqüência rompem sua ligação interior com essa energia mística. Em decorrência disso, temos tido a tendência de nos sentirmos fracos e inseguros, e com freqüência procuramos nos reerguer sugando a energia de outros seres humanos. Fazemos isso tentando manipular ou dominar a atenção dos outros. Quando conseguimos conquistar à força a atenção de uma pessoa, somos impulsionados pela energia dela, o que nos torna mais fortes, mas enfraquece a outra pessoa. Com freqüência os outros se rebelam contra essa usurpação da sua força, gerando uma luta pelo poder. Todos os conflitos do mundo têm origem nessa luta pela energia humana.”

5ª) A única solução é cultivar uma reconexão com o divino, uma transformação mística que nos enche de energia ilimitada e amor, estende a nossa percepção de beleza, e nos eleva a uma consciência do Eu Superior. “A Quinta Visão é a experiência da ligação interior com a energia divina. Ao explorar e seguir nossa divindade interior nós podemos estabelecer um contato pessoal com um tipo de experiência chamada mística. Em nossa busca deste estado alterado, distinguimos entre a descrição intelectual desta consciência e a consciência em si. Sob este aspecto, aplicamos certas medidas experimentais que indicam que estamos em conexão com esta energia espiritual. Por exemplo, sentimos o corpo leve. Sentimos uma leveza nos pés. Experimentamos uma intensificação da percepção como cores, aromas, sabores, sons e um senso de beleza mais vívido. Experimentamos um senso de unidade, uma total segurança. E acima de tudo, vivenciamos o estado de consciência que chamamos de amor. Não em relação a alguém ou a alguma coisa, mas como uma constante sensação que sustenta nossa vida. Não queremos mais apenas falar a respeito da consciência mística. Temos a coragem de pôr em prática essas medidas para realmente buscar esta união com o divino. É esta conexão com a energia total que resolve todos os conflitos. Não mais precisamos da energia dos outros.”

6ª) Nessa consciência, podemos lançar o nosso próprio padrão de controle e descobrir uma verdade específica, uma missão, estamos aqui para compartilhar que ajuda a evoluir a humanidade em direção a esse novo nível de realidade. “Quanto mais permanecemos ligados, mais tomamos consciência dos momentos em que perdemos a ligação, geralmente quando estamos sob tensão. Nestes momentos, podemos perceber nossa maneira particular de roubar energia dos outros. Tão logo nos tornamos conscientes das nossas manipulações, nossa ligação torna-se mais constante e podemos então descobrir nosso caminho de crescimento na vida, bem como nossa missão espiritual, o modo pessoal pelo qual podemos contribuir para o mundo.”

7ª) No exercício dessa missão, podemos descobrir uma intuição interna que nos mostra onde ir e o que fazer, e se fizermos apenas interpretações positivas, traz um fluxo de coincidências que abre as portas para a nossa missão se desdobrar. “A Sétima Visão é a conscientização de que as coincidências têm nos conduzido o tempo todo à realização da nossa missão e à busca da nossa questão vital básica. Dia a dia, contudo, nosso crescimento se dá através do entendimento e do acompanhamento das questões menos importantes que se originam nas nossas metas mais amplas. Tão logo formulamos corretamente às perguntas, as respostas sempre aparecem através de misteriosas oportunidades. Cada sincronicidade, por mais que conduza ao crescimento, sempre nos deixa com outra questão fundamental, de modo que nossa vida avança através de um processo de pergunta, resposta, uma nova pergunta, à medida que evoluímos ao longo do nosso caminho espiritual. As respostas sincronísticas são oriundas de muitas fontes: dos sonhos, devaneios, pensamentos intuitivos, e, com maior freqüência, de outras pessoas que se sentem inspiradas a nos trazer uma mensagem”.

8ª) Quando o suficiente de nós entrar nesse fluxo evolucionário, sempre dando energia ao Eu Superior de todos que encontramos, nós iremos construir uma nova cultura onde nossos corpos evoluem para níveis cada vez maiores de energia e percepção.“A Oitava Visão é a consciência de que a maior parte das sincronicidades tem lugar através das mensagens que nos são trazidas por outras pessoas e que uma nova ética espiritual em relação aos outros estimula essa sincronicidade. Se não competirmos energeticamente com as outras pessoas, e permanecermos ligados a energia mística interior, podemos elevar a vibração dos outros com a nossa energia, focalizando a beleza em cada rosto, enxergando o gênio superior de cada indivíduo com quem entramos em contato. A energia que transmitimos ao eu superior conduz a outra pessoa a uma consciência mais plena de quem ela é e do que está fazendo, aumentando a possibilidade de que uma mensagem sincronística possa ser comunicada. Elevar as vibrações dos outros é especialmente importantes quando interagirmos com um grupo, uma vez que toda a energia do grupo penetra naqueles que se vejam intuitivamente estimulados a falar. Também é importante usar esta ética ao cuidarmos das crianças e interagirmos com elas. Para elevar as vibrações das crianças, precisamos nos dirigir a sabedoria do seu eu e tratá-las com integridade. Precisamos tomar cuidado nos relacionamentos românticos para que a ligação eufórica do amor não substitua nossa ligação com a energia mística interior. Esta euforia amorosa sempre degenera numa luta pelo poder, pois as duas pessoas ficam viciadas uma na outra pela obtenção de energia”.

9ª) Desta forma, vamos participar na longa caminhada da evolução desde o Big Bang para a meta final da vida: energizar nossos corpos, geração por geração, até que entramos em um paraíso, podemos finalmente ver. “A Nona Visão é a consciência de como a evolução se dará se vivermos as outras oito visões. À medida que a sincronicidade aumenta, somos elevados a níveis cada vez mais altos de vibração de energia. Alem disso, à medida que formos conduzindo à nossa verdadeira missão, mudaremos de profissão, vocação ou criaremos nosso próprio negócio para podermos trabalhar no campo que mais nos inspirar. Para muitos, este trabalho será automatizar a produção de bens e serviços básicos: alimentos (além de produzirmos a nível individual), abrigo, vestuário, meio de transporte, acesso aos meios de comunicação e recreação. Esta automação será sancionada porque a maioria de nós não mais concentrará na indústria nossa vida de trabalho. Não haverá abuso no acesso desses bens porque todos nós estaremos sincronisticamente seguindo nosso caminho de crescimento e consumiremos apenas o necessário. A prática do dízimo, de dar ao outro o que nos proporcionam insight espiritual, suplementará a renda e nos libertará de cenários rígidos de trabalho. Finalmente, a necessidade de uma moeda corrente desaparecerá totalmente quando fontes gratuitas de energia e bens duráveis permitirem que a automação seja total. À medida que a evolução prosseguir, o crescimento sincronístico elevará nossas vibrações ao ponto em que penetraremos dimensão da vida após a morte, fundindo essa dimensão com a nossa e encerrando o ciclo de nascimento / morte”.

A busca de John pelas nove profecias, pelos nove “insigts”, pode ser relacionada à caminhada de um Processo de Coaching. Durante a jornada em busca de seu objetivo ele passa por momentos de incredulidade e insegurança, como um Coachee, diante das novas perspectivas de vida, mas continua firme ao encontro de seu objetivo, um conhecimento maior. E a cada passo percorrido ele eleva o seu nível de consciência, adquire maior conhecimento de si, descobre o verdadeiro sentido da vida e encontra-se profundamente com sua essência.

Fonte: Internet

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