domingo, 2 de outubro de 2016

EXPERIÊNCIA COM AYAHUASCA

Depoimento..........


Guias espirituais, anjos, mentores - eles existem realmente.




Durante nossa jornada encontramos, sim, mestres que nos guiam pelo caminho. Eles nos transmitem mensagens de sabedoria enquanto lutamos para alcançar melhores patamares da existência.


Estes guias se manifestam através de sinais que alguns chamam de coincidências ou puro acaso, mas que eu chamo de pequenos milagres, tapinhas carinhosos de Deus no ombro sussurrando “ Olá você!”

A primeira manifestação do meu guia aconteceu em setembro de 2010, com um convite da querida amiga e parapsicóloga Márcia Kinas para participar de um ritual xamânico. Lotamos uma Van e fomos a Curitiba para nossa experiência com o ayahuasca.


Noite enluarada e fria, uma fogueira nos aquecendo, fomos para a fila do chá. Cada um tem uma experiência diferente e muito particular com o ayahuasca. Enquanto para alguns a duração é bastante longa, para outros pode ser bem rápida e a minha durou menos de um minuto. Olhos fechados fiquei aguardando os acontecimentos.

Em certo momento, percebi que estava me concentrando entre os olhos e por mais que eu tentasse sair do foco, não conseguia. Então aconteceu: senti duas mãos pousarem levemente nos meus cabelos e em seguida um feixe de luz entrava no topo da cabeça ao mesmo tempo que outro saia da minha testa. Na minha frente, mãos delicadas recoberta de pequenas pedras preciosas, em prece. Foi rápido, mas ao mesmo tempo o mais longo minuto de minha vida. Nauseado mas feliz, fiquei o resto do tempo observando o gramado, que me aparecia diferente, como uma linda tapeçaria de renda verde. A experiência foi uma mensagem bem explícita: a importância de ativarmos o nosso terceiro olho!


Duas semanas depois, sem ter relatado a minha experiência a ninguém, a Márcia iniciou um workshop de ativação da glândula pineal. Que`´coincidência!``


A pineal é uma pequena glândula situada no meio e abaixo do cérebro, coberta por cristais e que funciona como uma poderosa antena que capta ondas eletromagnéticas, responsáveis pelas interações com outros planos. Ou seja, nosso terceiro olho.


Iniciei então, a partir dali, uma rotina diária que consistia em exercícios de ativação da pineal, agregando meditação e orações de agradecimento.

Na época estava passando por um período de muita turbulência na minha família. Depressão profunda, problemas sérios nos quadris e tendo que cuidar de nossa mãe em cadeira de rodas deixaram uma Irmâ minha com depressão, em um intenso sofrimento.

Numa manhã de sábado, angustiado e me sentindo impotente diante daquele quadro, fiz uma oração mais demorada, pedindo orientações de como poderia ajudá-la. No final do pedido, ao pegar meu celular para olhar as horas, acabei derrubando o controle da TV, que fez com que ela ligasse e imediatamente surgiu na tela, em letras garrafais, ”VIVER COM FÉ”, título de um programa da Cissa Guimarães, que falava sobre espiritualidade.


Fiquei ali, aturdido e analisando a “coincidência!”: difícil um controle acionar um programa de TV simplesmente caindo no chão. Até porque precisaria acionar também o controle da TV a cabo. As probabilidades disto acontecer exatamente naquele momento eram bem remotas.


O fato é que a partir deste dia me senti mais tranqüilo, menos angustiado e continuei ajudando minha Irmã dentro das possibilidades, deixando os acontecimentos nas mãos Dele. O tempo passou, ela fez uma cirurgia de aplicação de prótese no quadril, se recuperou da depressão e está hoje andando sem dores novamente, bem e feliz.


Duas semanas depois desta primeira “coincidência”, os objetivos de minhas orações eram diferentes. Meu irmão carioca e sua família iriam passar o final de ano conosco, e eu desejava muito que tudo corresse na maior paz. E aí, em um momento de São Tomé, me perguntei se minhas orações eram realmente ouvidas.

No mesmo instante, ouço um pássaro cantar alto e forte atrás de mim, no outro lado da parede do meu quarto. E quando o vejo, ele está ali, no segundo degrau da escada da parte externa que dá para o quarto (era verão e dormia com a porta aberta), cantando e me observando durante algum tempo, antes de alçar vôo. Não tive mais duvidas, sabia que meu guia estava interagindo comigo novamente.


Que momento extraordinário! Isto atiçou minha curiosidade e ousei perguntar o nome dele (afinal, eles têm nome!). Antes mesmo de terminar a pergunta, um nome surgiu claro na minha mente. Bem diferente dos nomes habituais de anjos e guias, era um nome que remetia a muita alegria e descontração. Era também uma clara mensagem para mim: deixar as aflições de lado e confiar na sabedoria divina. Quando respondi que gostei e achei muito interessante, uma resposta veio à minha mente, algo como “Que bom que você gostou!” . Meu guia estava se comunicando comigo por telepatia! (Espero que entendam, mas me reservo ao direito de não divulgar o nome, por ser algo muito pessoal).


E nem preciso dizer que foi um dos nossos melhores finais de ano!


Então me separei, fui morar em meu apartamento comprado dois anos antes, iniciando uma nova etapa em minha vida. Ajeitei o apartamento e aproveitando a moldura de um quadro já desbotado, fiz uma ilustração bem humorada homenageando meu guia: um anjo com nariz de palhaço, cabelos coloridos, tocando uma flauta imaginária e com estrelas simulando notas musicais. Naquela semana em que estava trabalhando na ilustração, em uma tarde sem trabalho, voltei mais cedo para casa e revi novamente um documentário sobre física quântica, que recomendo a todos, “Quem somos nós”.

A protagonista é uma fotógrafa que mora com uma amiga artista plástica e que algumas vezes bagunça o apartamento com suas pinturas. Com um sentimento de culpa, ela decide dar um presente a sua amiga.

E então, naquele mesmo instante em que a fotógrafa está recebendo o presente, senti o impacto de um sentimento de gratidão. Meu guia estava ali, ao lado da TV, podia sentir isso, me agradecendo pelo quadro em sua homenagem. Foi um momento de profunda emoção, não pude segurar as lágrimas. E o mais incrível, o presente era um álbum de fotografias e dentro estava colada uma única foto: a de um palhaço.


A partir deste período, muitas outras situações surgiram mostrando mensagens bem claras,





Como no dia em que estava levando minha filha para a faculdade em dia chuvoso. Percebendo que um pneu traseiro estava com problemas, quase vazio, deixei minha filha ali, pois estava já perto da faculdade e entrei em uma rua lateral com pouca iluminação e inicei a chata tarefa de trocar o pneu na chuva. Surgiu um rapaz de moto que se prontificou a trocar para mim. Recusei gentilmente, mas ele não se deu por vencido, guardou a moto no prédio onde morava ali pertinho e voltou com um guarda chuva, decidido a trocar o pneu. Neste meio tempo, uma senhora parou seu carro exatamente no outro lado da rua (sempre as coincidências), sem combustível e apavorada, pois estava sem celular e sem dinheiro em uma rua escura e não sabia o que fazer. Meu novo amigo terminou a tarefa e quando agradeci e elogiei a atitude, a resposta foi: “Isto vem de berço, meus pais me ensinaram “. Fui então ajudar a senhora ao lado, buscando o combustível necessário para que ela pudesse sair dali. 

A mensagem dessa vez foi bem clara também: entrar na corrente do bem!

Tenho a consciência de que todos temos ao nosso lado e em todos os momentos a companhia amorosa de nosso guia. Sabendo que ele está ali, nos protegendo e nos orientando. 


Religioso não sou, analiso a espiritualidade muito mais pelo olhar da ciência. Tudo no universo é energia, já dizia Einstein. Para contactar com nosso guia precisamos entrar na mesma freqüência energética dele. Sairmos das energias densas para as mais sutis, mais vibrantes. Meditando, ativando nossa glândula pineal, ter pensamentos positivos, alimentação correta, orando.


E vivendo com fé.

Obrigado, Márcia!

A bênção, meu querido guia!

V.R.N.

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